terça-feira, 21 de junho de 2011

Começando com um Gran Feudo Crianza

Enfim, depois de enrolar por algum tempo meu confrade e irmão Gustavo, passo a frequentar de forma ativa este blog.
E para começar em grande estilo, falarei de um vinho que tomei com minha esposa por volta de duas semanas atrás. Trata-se do espanhol Gran Feudo Crianza 2004, do produtor Julián Chivite, uma das bodegas mais conceituadas da região de Navarra.
Este vinho foi adquirido na Vinhos do Mundo da Cristóvão Colombo, em Porto Alegre, na companhia do meu confrade Gustavo, às vésperas da realização do nosso último encontro.
Elaborado com um corte de 70% Tempranillo, 25% Garnacha, 5% Cabernet Sauvignon, na taça apresentou coloração vermelho telha, demonstrando assim a sua já expressiva idade - 7 anos -, mostrando-se muito límpido e escorregadio.
Quanto aos aromas, o vinho exalava o frescor de eucalipto e demonstrava bastante equilíbrio alcóolico, sendo, no entanto, lingeiro e pouco persistente.
Já na boca - ah, na boca! -, sentimos uma harmonia total entre os taninos e o álcool, mostrando-se extremamente equilibrado e com bom desenvolvimento final. Resumindo em uma única palavra, o vinho é DELICIOSO!

Sugestão do dia - Malma Malbec Reserva 2009

Às vezes criamos grandes expectativas sobre vinhos, seja em função de sedutoras estratégias de Marketing ou mesmo pelo alto preço (o que não deixa de ser estratégia de algumas vinícolas). Tais expectativas não raro se transformam em frustração ao final da primeira taça, surgindo comentários do tipo "eu esperava mais deste vinho".
Felizmente o contrário também acontece. Dia desses abri um Malma Malbec Reserva 2009, que veio como "brinde" na compra de um outro vinho. Eu já havia provado outros vinhos da Patagônia e todos me pareceram bastante comuns. Então foi com esta expectativa que abri este Malma, numa terça-feira a noite, para acompanhar uma pizza. O vinho simplesmente nos encantou em todos os aspectos. A cor viva e jovial, o aroma intenso com notas de frutas silvestres, o corpo e a harmonia na boca, tudo isso me fez pensar naquela frase (cujo autor não me recordo agora): "o vinho é a prova de que Deus existe, que gosta da gente e nos quer ver felizes".

domingo, 12 de junho de 2011

Motivos para abrir um Malbec

Este post é dedicado às pessoas que apreciam um bom vinho e que desejam saber um pouco mais sobre o assunto.

7 MOTIVOS PARA TOMAR UM MALBEC:

1. É um vinho BONITO: A coloração púrpura de um malbec jovem é linda. Mesmo se o sabor não agradar, pode-se ficar admirando o visual.
2. É um vinho PERFUMADO: Nunca provei um malbec que não apresentasse aromas agradáveis lembrando frutas vermelhas silvestres. É como passear num bosque.
3. É um vinho ELEGANTE: É difícil, ou talvez impossível, encontrar um malbec rústico. Se isto acontecer, é por incompetência absoluta do vinhateiro.
4. É um vinho FÁCIL DE BEBER: As características de um bom malbec são perceptíveis a qualquer pessoa que saiba a diferença entre um tinto e um branco. Não é preciso ficar horas girando a taça nem servir um menu sofisticado para acompanhá-lo.
5. É um vinho VERSÁTIL: Pode ser ótima companhia para pizzas, risottos, massas e parrillas, como é de praxe na Argentina. Também pode simplesmente acompanhar um bate-papo.
6. É um vinho ACESSÍVEL: Por ser uma varietal produzida em larga escala na Argentina, os vinhos chegam ao nosso mercado com preços convidativos, tanto nas grandes redes de supermercados quanto nas importadoras. Para quem tem implicância com os hermanos, um lembrete: o Chile também produz ótimos malbecs.(*)
7. É uma uva DISTINTA. Quem experimenta um malbec logo aprende a identificar suas características marcantes e únicas. É uma alternativa às popularíssimas Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenere.

* em breve mais posts com dicas de Malbecs de procedências diversas.

sábado, 11 de junho de 2011

Lídio Carraro Tannat Grande Vindima 2006 - Degustação às cegas

Lídio Carraro Tannat Grande Vindima 2006
Encruzilhada do Sul - RS
Grad. Alc. 16% vol.
Preço: R$ 190,00

Avaliação Visual: Tonalidade vermelho-acastanhado, destaca-se pelos tons escuros, bem como pela densidade e beleza.
Avaliação Olfativa: Bastante fino, com boa persistência e intensidade. Percebem-se uma ampla diversidade de traços como: castanha, alcatrão, madeira e caça.
Avaliação Gustativa: toda a potência da varietal Tannat se expressa neste vinho. A combinação de altos  níveis de álcool , acidez e taninos resultam num vinho anguloso. Grande persistência aromática e evolução muito boa, terminando bem.
Pontuação média: 93